quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Meu primeiro selinho!

Oi gente!

Hoje eu fiquei  muito feliz pois ganhei meu primeiro selinho!
Olha ele aqui:


Quem me deu esse presente foi a Simone do Amelia Arteira Atelie. Não é muito lindinho?
Preciso indicar 5 blogs para receber essa fofurinha também, lá vai:


http://blogdmulheres.blogspot.com.br/
http://www.larissatododia.com/
http://inventandocomamamae.blogspot.com.br/
http://elayneradke.blogspot.com.br/
http://www.elainegaspareto.com/

Obrigada, Simone!

Beijos a todos!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Pequenas Felicidades # 7

Boa noite!



Mais uma sexta-feira, e mais um dia de contar as Pequenas Felicidades da semana.
Essa semana foi repleta de GRANDES felicidades! Eu pensei em vários posts para o blog, mas estive tão atarefada que não consegui.
A semana foi especial também porque dei andamento em várias coisas do casamento, estou realmente empolgada! Feliz, graças a Deus!

Começamos no sábado, onde passei a tarde com minha prima Tatiana e sua família, mais minhas tias Clara e  Vera. Foi uma delícia, uma comilança boa, papo super gostoso, e a Clarissa brincou muito com a Giovana, filhota da Tati.

Eu e Tati

No domingo fomos ao show da Galinha Pintadinha. Quer dizer, quem entrou com a Clarissa foi minha tia Clara, eu e Roner ficamos esperando. Lá encontramos novamente a Tati e a Gigi. As crianças adoraram, o show é muito bem feito, pelo que minha tia nos contou depois:

 Clarissa

 Clarissa e tia Clara

 Tia Clara, Clarissa e eu

 Tia Clara, Clarissa e papai Roner

Clarissa e Giovana

Enquanto esperávamos o show terminar, eu e meu querido fomos namorar no Taquaral. 


E tinha um lindo gato nos vigiando:


Depois do show viemos almoçar no shopping, minha tia comprou um presentinho de dia das crianças para Clarissa, e eu comprei um livro que tinha visto na casa da Tati, e adorei. A Clarissa também gostou muito e já brincou bastante com ele. O legal é que a tinta da caneta é removível apenas com a flanela, então dá pra fazer as atividades várias vezes:



Segunda tirei o dia para descansar pois estava cansadaça do fim de semana.
Na terça fiz uma bela faxina, e à noite assisti um filme com o marido.


Sinopse: Baseado no romance de Hunter S. Thompson, O Diário de um Jornalista Bêbado conta a improvável história do jornalista itinerante Paul Kemp (Johnny Depp). Cansado da vida frenética de Nova Iorque e das convenções morais de uma América conservadora, ele viaja à bela ilha de Porto Rico, para trabalhar em um jornal local, o "The San Juan Star", administrado pelo tirânico Lotterman (Richard Jenkins). Adotando o ritmo calmo do lugar, regado a muito rum, Paul começa a se apaixonar por Chenault (Amber Heard), noiva de Sanderson (Aaron Eckhart), um dos maiores empresários da cidade. Ganancioso, Sanderson planeja converter Porto Rico num paraíso do capitalismo. Quando Kemp é recrutado por Sanderson para escrever um artigo favorável a respeito de sua nova e corrupta empreitada, ele é confrontado com um dilema: deve ajudar o empresário, ou aceitar os riscos e aproveitar para denunciá-lo?

É um filme super alternativo, divertido, e teve uma cena que eu e Roner rolamos no sofá de tanto rir. Fazia tempo que eu não ria tanto com uma cena de filme. Vale a pena.

Na quarta fiz várias coisas. Primeiro fui ver o meu vestido de noiva novamente. Me senti uma baleia dentro dele, credo. PRECISO perder peso até março. Mas o vestido é lindo e estou encantada com ele.
Passei no ourives e peguei minha aliança.
Depois fui ao Shopping Dom Pedro encontrar minha prima Vanessa. Enquanto esperava por ela, passei na Le Biscuit, e olha que gracinha de flor artificial que comprei:


Vai ficar no vasinho que é dedicado à minha mãe.

Quando a Vanessa chegou, fomos à Contém 1g, pois ela queria tirar umas dúvidas de maquiagem. Acabamos as duas tendo a make feita na hora. Foi gostoso, mas depois as vendedoras forçam um pouco a barra para a gente adquirir tudo o que foi usado, imagine!
Comprei essas coisitas aqui:

Pincel para base, delineador em pasta (incrível!!) e um iluminador para sobrancelha

Depois fomos tomar um chá da tarde na Romana (aiaiaiai, cadê dieta nessa hora???).Tivemos um papo suuuuper gostoso, e já começamos a tratar das várias coisas que a Vanessa vai fazer para meu casamento, como convite, tags, etiquetas para lembrancinhas. Estamos super animadas e cheias de ideias!
Saindo de lá fui procurar o sapato. Dei uma sorte incrível, pois achei o sapato do jeito que eu queria na Arezzo, e a loja estava em promoção, tudo com 50% de desconto!


Taí a caixa do crime, mas eu não vou mostrar o sapato não!!! É segredo!!!

Na quinta-feira testei uma receita de bem-casados diferente, que peguei aqui no blog Feito à Mão.
Não deu muito trabalho para fazer, a massa fica super leve e derrete na boca.




Guardei alguns em um vidro pra gente ir saboreando durante a semana, e os embaladinhos bonitinhos dei pra minha massagista Eliane, para a festinha de 2 aninhos de sua filhota Isadora. Espero que eles gostem!

Também fui me matricular na academia. Maridão vai pagar a mensalidade para mim, desde que eu frequente direitinho. E dessa vez eu vou mesmo, porque eu não quero ser uma noiva obesa como estou! Estou animada e começo na segunda, depois da avaliação física.

E finalmente hoje, sexta-feira, fiz o teste dos arranjos de flores para as mesas. Ficaram LINDOS! Acho que a decoração do meu casamento vai ficar mais bonita do que se eu tivesse contratado decorador. Aja modéstia né?
E finalizei o dia fazendo a minha massagem semanal, que é tudo de bom!!!

Viram como minha semana foi repleta? E a de vocês? 
Vão ver as Pequenas Felicidades das amigas blogueiras lá no Botõezinhos!!!


Um ótimo final de semana para todos!!!


sábado, 20 de outubro de 2012

Blogagem Coletiva - Esmaltes + Educação

Boa noite!

O tema proposto pela Fernanda Reali esta semana é beeeem complexo.

Educação é um tema muito abrangente.

Quando ouvimos essa palavra, a primeira coisa que nos vêm a cabeça é a educação escolar. Parece que a grande maioria das pessoas anda esquecendo que EDUCAÇÃO começa dentro de casa.

A base para tudo vem de casa. É em casa que aprendemos sobre ética, moral. É em casa que aprendemos a respeitar as outras pessoas. É em casa que desenvolvemos a inteligência emocional. Sem estes pré-requisitos, e tantos outros, qualquer tipo de aprendizado escolar torna-se de difícil desenvolvimento.

Sou professora da rede pública de ensino no estado de São Paulo. Tenho experiência própria e diversos exemplos de como anda a educação acadêmica no país.
Também tenho uma filha de 4 anos e meio, e tenho a experiência de ver o crescimento intelectual dela.

Como mãe, tenho prazeres indescritíveis ao ver como a cabecinha de minha filha evolui. Eu e meu marido nos dedicamos muito para apresentar muitas coisas diferentes para ela. Desde bebezinha, ela tem livrinhos e meu marido sempre brincou muito com ela de escola, juntar letrinhas etc. Pois aos 3 anos e meio minha filha começou a ler.
Ela também é instruída a se comportar na escola, a prestar atenção na tia, a ter respeito por todos que a cercam. Desde o ano passado ela traz lição de casa, e é sempre incentivada e acompanhada de perto na execução de suas tarefas, tratando como algo prazeroso.
Creio que estamos indo no caminho correto.

Um parênteses:
Já tinha escrito umas 20 linhas de como é minha vida na escola e apaguei tudo. Porque não sei se posso dizer num local público o que se passa na escola. Porque professores que fazem isso costumam ter retaliações. E apesar de estar bem desmotivada com minha profissão, não posso entrar em detalhes sobre a situação do nosso ensino público.

Apenas resumindo. Estou bem decepcionada com minha profissão. Porque de todos os grandes problemas que nós temos em sala de aula, o maior deles é a desmotivação por parte dos nossos alunos.
E quando os números e resultados são cobrados, os únicos que pagam o pato somos nós, os professores.

Eu me formei em Matemática na Unicamp. Foi um curso puxado, onde era difícil entrar, e mais ainda sair. Onde pouco se aprende com professor, e muito estudando sozinho. E daí vem toda a base para que possamos lecionar. Sou franca e sem modéstia quando digo que tenho bagagem para fazer isso.

E o que tenho pela frente é uma carreira desmotivante, onde todos querem que os professores sejam superheróis, que não falhem nunca e só dêem bons exemplos. Onde a família não se importa mais com o conteúdo do currículo e nos vê muito mais como babás. Onde as crianças permanecem na escola porque têm direito a bolsas oferecidas pelo governo onde a frequência é o que conta, e não o grau de aprendizado.

Não vejo solução para o nosso ensino público a curto prazo. É preciso muito investimento, mas muito mais importante que isso, é preciso muito reconhecimento na figura do professor. É preciso que se comece a valorizar a educação, a cultura, a aquisição do conhecimento, a evolução do ser humano.

Faço um convite a todos. Vá conhecer a escola pública perto de sua casa. Veja como anda de verdade a situação de nosso país. Precisamos de pessoas que acreditem na importância deste tema, para criar um movimento que tire todo o nosso povo do comodismo, do mais do mesmo.

O post foi confuso e peço desculpas.

O esmalte? Vou ficar devendo, porque minhas unhas ainda estão em tratamento, mas não poderia deixar de participar desta blogagem.

Sem figuras, para que nada desviasse a atenção do tema principal.

Um excelente domingo a todos!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pequenas Felicidades #6

Boa noite!!!

Mais uma sexta-feira, mais uma semana... Dia de Pequenas Felicidades!!!


Essa semana eu passei meio na leseira, rsrs. Pra falar a verdade, a memória das coisas que fiz não me vem facilmente, rsrs.

Sábado tivemos a visita do meu irmão Fernando, que passou a tarde com a gente e brincou muito com a gatinha.

Domingo fui na casa da minha amiga Adriana, que fez um almoço mineiro D-E-L-I-C-I-O-S-O!!
Vejam só:


Tutu de feijão, escondidinho de carne seca, pernil, couve refogada. Tinha mandioca frita também, que estava DIVINA!!!!


Estavam lá também outras duas amigas, a Rafaela e a Walquíria.
Eu bati uma foto linda das 3, mas elas são tímidas e não me deixaram publicar no blog. Blá!


Aqui sou eu pagando de pingaiada e fazendo propraganda da bebida, rsrs.

Segunda foi dia dos professores e ganhei um presentinho do marido:


Genteeeeem! Que livro, uaaaaauuuu!!!. Muito melhor que 50 tons, acreditem!
Ele quase deixa a gente louca, rsrs. Li em 3 dias e recomendo para quem gosta desse tipo de literatura.

Essa semana também ouvi uma cantora que gosto muito e há tempos não ouvia nada dela. Quem lembra?


Essa e tantas outras... Gosto muito e é deliciosa de se ouvir!

Ontem à noite saí com minha amiga Ligia, esqueci de tirar fotos, aff!!! Fomos numa pizzaria e o papo foi uma delicia também. A Lígia é uma das pessoas mais inteligentes e agradáveis que conheço (se não for a maior), e está se tornando uma amigona. Obrigada, viu, Ligia?

No mais, semana na pasmaceira, hoje inclusive acordei numa moleza.... Só queria dormir, o que eu fiz depois da minha massagem semanal (tenho uma massagista que é um arraso, ela tira todos os nozinhos da minha coluna e me deixa absolutamente relaxada. Obrigada Eliane!!!)

Para ver as Pequenas Felicidades de outras blogueiras queridas, passa lá no Botõezinhos!

Um ótimo final de semana para todos!!!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Lembrancinhas - Dia dos professores




Olá a todos!
Hoje vim mostrar para vocês como ficaram as lembrancinhas que eu fiz para o dia dos professores, para a Clarissa dar de presente para sua professora e todas as monitoras que ficam com ela na escola, inclusive a tia Fátima, que faz as comidinhas para eles.


Comprei caixinhas em MDF, limpei para tirar a poeira, e passei base acrílica em todas elas, por dentro e por fora.


Misturei o Azul Mar da Acrilex com branco. Faço a olho, não fico medindo as quantidades de cada cor, e pintei todas as caixinhas por dentro e por fora, menos na parte de cima da tampa. Dei duas demãos.


Recortei papéis de scrapbook no tamanho certo da tampa e colei com cola branca. Essa técnica aprendi com a Fernanda Reali, aqui.
Passei verniz spray fosco por dentro e por fora também.
.

Encomendei sabonetinhos no formato de crocks da minha tia Sueli, no aroma pimenta rosa. Minha tia faz trabalhos lindos em sabonete. Visite a página dela no facebook aqui.


Forrei o fundo das caixinhas com papel crepom rosa, e dentro de cada uma coloquei um par de sabonetinhos.


Tampei as caixinhas, coloquei em saquinhos de celofane transparente, e fechei com fitilho rosa, colocando uma tag com dedicatória para cada uma das tias.




As tags encomendei da minha prima Vanessa, que faz coisas lindas para lembrancinhas. A página dela no facebook é esta aqui.

E elas ficaram assim. Um presente feito por mim, com a colaboração de minhas artesãs favoritas. E o melhor, cada lembrancinha pronta ficou em torno de 5 reais cada. 


E então, gostaram? 
Beijos, e amanhã volto com o PAP do bolo de banana integral!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Pequenas felicidades # 5

Olá pessoinhas!


Duas semanas sem participar da BC Pequenas Felicidades, porque os finais de semana foram intensos... Ou seja, eu com tanta coisa para contar, e acabo não contando nada!
Mas, bola pra frente, esta semana estou aqui, e aconteceram tantas coisas! Mas vou contar o que lembro.

Acho que a principal é que esta semana dormi bem menos do que vinha dormindo. Isso é bom, pois perdi alguns dias da minha vida só dormindo, dormindo, por conta desse meu momento.
Também estou notando que minhas unhas estão melhorando, e isso me deixa muito feliz! Não vejo a hora de poder passar meus esmaltes nelas novamente!

Esta semana dei andamento nas lembrancinhas de dia dos professores, estão ficando lindas, e farei um post só sobre isso na segunda-feira.

Assisti um filme em casa, chamado Albert Nobbs.


Sinopse: Irlanda, século XIX. Albert Nobbs (Glenn Close) trabalha como mordomo e esconde um segredo: é, na verdade, uma mulher. Durante 30 anos ela vestiu roupas masculinas e se fez passar por um homem, para poder se manter e concretizar o sonho de ser a dona de uma tabacaria. Entretanto, sua farsa é ameaçada quando um pintor, Hubert Page (Janet McTeer), divide o quarto com Albert por não haver outro dormitório disponível no hotel em que ambos trabalham. (daqui)

O filme é interessante de ser visto pela caracterização da Glenn Close. Mas achei um filme triste e não gostei do final.

Na quarta-feira fui até a casa da minha tia Sueli, buscar uma parte das lembrancinhas, encontrei com minha prima Vanessa, comemos pastel. Depois fui ao shopping assistir mais um filme.


Sinopse: Ernesto (Luiz Bacelli) tem 50 anos e carrega consigo uma tragédia do passado, a qual esconde através de um sorriso bem humorado. Ele conhece Evelina (Amanda Acosta), de 25 anos, ao ajudá-la na estrada, após o carro dela enguiçar. Ambos estão indo ao mesmo hotel e, aos poucos, constroem uma amizade sólida baseada também nas dificuldades enfrentadas ao longo da vida, já que Evelina está machucada emocionalmente devido à infidelidade do marido. (daqui)

Não gostei muito do filme. Ele é bem interessante por explicar coisas básicas do espiritismo, então para leigos no assunto é mais interessante. A história é bonita, mas eu esperava algo mais parecido com "Nosso Lar". De qualquer maneira, valeu a pena.

Acabei passando na Le Biscuit e comprei essas fofurinhas aqui:


As forminhas do meio são forminhas para mini bolinhos, são minúsculas e estou doida para usar. As outras são forminhas para bolinhos no tamanho de cupcake normal. A vantagem é que a gente não fica gastando formas de papel à toa, pra comer em casa mesmo são melhores. São de silicone.

Essa semana terminei de ler outro livro:


A história é super interessante, mas tive muita dificuldade para me concentrar nesse livro, tanto que demorei muito para ler (umas 3 semanas). Mas é excelente, boom enredo, bem escrito. Agora que terminei, até estou com vontade de reler, acho que me acostumei ao estilo de escrita do autor.

Semana das crianças, e todo dia a Clarissa chegava da escola com uma coisinha fofa:


O palhacinho estava tão bem pintado que até pensei que tinha sido a professora que tinha feito, rsrs. A pastinha de EVA em forma de ursinho ficou maravilhosa, já está bem guardadinha com carinho.

E hoje, dia das crianças, comemoramos juntinhos aqui:





Papai e suas traquinagens

Fiz uma receita de bolo nova, que logo logo trago o PAP:


E encerramos o dia assistindo ao Palavra Cantada, que passou na Discovery Kids. Adoro! E essa música a Cla canta direitinho:


Muitas felicidades, não é? Passa lá no Botõezinhos para ler mais felicidades!

Beijos!

sábado, 6 de outubro de 2012

Ano Sabático

Boa noite!!!

Hoje vou falar desse período que estou passando na minha vida, que é o afastamento das atividades profissionais.
Quarta-feira eu e meu psiquiatra concluímos que o melhor é eu não retornar ainda ao meu trabalho.



O luto é constituído de várias fases, cujo período de cada uma pode variar de caso a caso. Eu estou passando por elas como ciclos. É como se eu fosse bipolar nesse período. Tenho momentos de euforia, onde tenho vontade de fazer tudo, e outros de desânimo total, nos quais eu sinto que estou perdendo minha vida por não fazer absolutamente nada.

No começo de tudo isso, eu mesma duvidei que pudesse estar passando por algo tão difícil. Sabe aquela sensação de "preciso melhorar", "só depende de mim", e outras cobranças que na verdade vem do exterior mas acabamos exigindo de nós como algo pessoal?
Pois é, eu estava assim, até umas 2 semanas atrás.

Também me cobrava demais o fato de estar afastada do meu trabalho, sabendo que algumas turmas minhas ficaram sem aulas, pois não tinha professor para me substituir. Então, além da culpa própria do luto, estava agregando mais essa ao quadro de emoções negativas.

Até que comprei um livro chamado "O ano do pensamento mágico", de Joan Didion.


E ao ler algumas passagens, finalmente encontrei a empatia que busquei tanto nesse tempo, e não consegui. Encontrei na autora, uma pessoa que teve sentimentos semelhantes aos meus, e que foi procurar explicações na literatura da psicanálise.

Alguns trechos que me afetaram profundamente, por serem semelhantes aos momentos que vivi e estou vivendo neste ano:

Sobre a morte: "apesar de estarmos preparados e apesar de nossa experiência, mexe em coisas muito profundas dentro de nós, desencadeando reações que nos surpreendem e que podem liberar lembranças e sentimentos que pensávamos estar enterrados há muito tempo. Nesse período indeterminado que chamamos de `luto', é como se estivéssemos num submarino no dundo do mar, sofrendo a pressão da profundidade. Às vezes estamos perto, às vezes estamos longe, sempre mergulhados em recordações."

"O sofrimento não pode ser medido em distências. Ele vem em ondas, como num acesso, um ataque, em súbitas apreensões que enfraquecem os joelhos, cegam os olhos e transtornam o cotidiano da vida da gente. Quase todos os que já vivenciaram uma perda desse tipo mencionam esse fenômeno das 'ondas'".

"Sensações de tristeza somatizada que ocorrem em ondas, com duração de 20 minutos a uma hora a cada vez, sensação de aperto na garganta, de falta de ar por causa da respiração curta, necessidade de suspirar e uma sensação de vazio no abdome, falta de energia muscular e intensa tristeza subjetiva descrita como tensão ou sofrimento mental."


"Superficialmente, e na maioria dos níveis de existência, eu parecia estar sendo racional. Para o observador médio comum, eu parecia ter compreendido plenamente que a morte é irreversível."


"Subjetivamente, o sobrevivente se sente como se estivesse envolto num casulo ou num cobertor e, para os outros, pode parecer que ele está conseguindo lidar bem com a situação. Pelo fato de a realidade da morte ainda não ter penetrado na consciência, os sobreviventes podem parecer que estão conseguindo aceitar a perda."


"No perído de luto, as pessoas pensam muito em autopiedade. Ficamos preocupados, temos medo dela, vasculhamos os pensamentos à cata de seus sinais. Tememos que nossos atos revelem aquele estado muito bem descrito como "chafurdando no sofrimento". O luto, quando é visível, nos faz lembrar a morte, que é considerada algo antinatural, uma falha na administração da situação. "Basta uma pessoa estar faltando no mundo para que o mundo inteiro fique vazio para você", escreveu Philippe Ariès. "Não se tem mais o direito de dizer isso em voz alta. "Ficamos nos lembrando repetidamente que a nossa própria perda não é nada, se comparada com a perda vivenciada (ou a perda não-vivenciada, o que é ainda pior) por aquele ou aquela que morreu. Esta tentativa de um pensamento corretor só serve para nos mergulhar ainda mais profundamente nas profundezas da auto-referência (Por que eu não consegui enxergar aquilo? Por que eu sou tão egoísta?) A própria linguagem que a gente usa quando pensa na autopiedade trai o profundo horror que temos dela: autopiedade é ter pena de si mesmo, autopiedade é como ficar chupando o dedo, autopiedade é buáááá, coitadinha de mim, autopiedade é a condição na qual aqueles que sentem pena de sim mesmos se afundam ou até mesmo chafurdam nela. A autopiedade continua sendo o defeito de personalidade mais comum e o mais universalmente abominado de todos, e a sua destrutividade é plenamente reconhecida."


Ou seja, a autopiedade é um sentimento comum, que não deveria ser repelido tão facilmente.

Por isso o livro me fez pensar muito. As sensações descritas muito parecidas com as minhas, até os pensamentos sobre essas sensações.
E daí que percebi que comecei a me sentir melhor depois que publiquei o post "desabafo". Pois foi naquele dia que eu deixei a raiva me dominar, a raiva de tudo e todos, a autopiedade aflorar, independente de ser racional ou não. Bloquear os sentimentos não é natural. Aprendemos algumas coisas em nome da boa convivência, mas a que preço? Às vezes é preciso deixar a máscara cair, sem se preocupar no que irão pensar, sem se importar com as críticas.
E elas vieram. Mas foi minoria. O que mais tive de retorno ao meu post foram comentários positivos (nem só no blog, mas principalmente em particular). E com as demonstrações de carinho, percebi que mesmo que eu queira, não sou sozinha. Sinto falta das pessoas, e principalmente, sinto falta de ser útil a elas.
Percebi que o que me faz sentir pior é bloquear os sentimentos.

Voltando à questão do ano sabático, concluo que ele está sendo necessário para mim. Estou tirando tantas coisas positivas (amigos antigos que reencontro no face, amigos novos que faço no blog), aprendendo a conhecer a mim mesma, minha força que sei que existe. Aprendendo a fazer coisas novas, no artesanato, na culinária.
Refletindo mais sobre a vida, mas tentando fazer isso de uma forma positiva, tentando deixar o negativismo de lado. Sendo crítica com as pessoas, mas entendendo que é isso o que elas são: pessoas.


No geral, estou conseguindo deixar as culpas de lado, e aprendendo que o mais importante é o processo em si, e não o objetivo. O objetivo é eu melhorar, sair do luto. Mas o processo para chegar lá, é muito mais importante.

Grande beijo a todos.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Porque eu adoro 50 tons de cinza

Olá pessoinhas queridas!


Inspirada por um post que acabou com meu livro favorito do momento, resolvi escrever este post.

Primeiro digo que de todas as informações que eu já li sobre a trilogia "Cinquenta tons de cinza", nenhuma delas passou perto do conteúdo real do livro.
Algumas pessoas dizem que ele é mal escrito. Well.... Eu já li muito na vida, mas não me considero uma crítica profissional de livros. Acho que tem muita gente garganta por ai, querendo dar uma de entendido no assunto. Torce o nariz, mas na verdade nem sabe do que está falando.
Eu pra falar a verdade, nunca li um livro porque era um clássico, ou porque era "bem escrito", seja lá o que for isso. Eu começo a ler um livro, e se gostar, pronto. Isso é ser um leitor eclético.
Então, não entrarei no mérito se ele é "bem escrito" ou não. Ele é gostoso de ler, leve, divertido, uma ótima distração.

Daí vem a questão do sadomasoquismo. Rotularam o pobre do livro, e quem fez isso não o leu!!! A maior quantidade de resenhas que li dizia que o relacionamento entre Anastasia e Christian é sadomasoquista. E fim de papo.
Essa é a pior caracterização que poderiam dar ao livro. Claro que o livro aborda questões BDSM (Bondage-Dominação-Sadismo-Masoquismo), mas dentro de todo um contexto e de forma extremamente leve. Não tem nada hardcore ali.

E o que tem de bom, afinal?
Pra começo de conversa, tem Christian Grey. Ah, Christian Grey. Ele é um personagem apaixonante, criado justamente para deixar as mulheres de quatro (desculpe o trocadilho, rsrs). Ele é um príncipe encantado moderno, que tem como um pequeno detalhe gostar de relações BDSM. Ele é lindo, sexy, bilionário, cavalheiro.
E esse Adônis, como a autora o descreve, se encanta com Anastasia. Anastasia está se formando na faculdade, é virgem e não sabe nada sobre sexo. Nunca se apaixonou.
E aí rola um clima entre eles, e a história desenrola-se como se fosse uma daquelas revistinhas Sabrina, Bianca, lembram? Mas com o fator BDSM no meio, e as cenas picantes que surgem APENAS nas página 104 do primeiro livro.
Portanto, é um conto de fadas moderninho.
E ao contrário do que estão falando por aí, Anastasia não cede a tudo que Grey quer. E é essa ausência de submissão que deixa o pobre Christian apaixonado, capaz de mudar todo um estilo de vida por seu amor.

Esqueça imagens fortes de espancamento, humilhação ou o que seja que passou na sua cabeça ao ler os comentários sobre o livro. O que tem são cenas de sexo descritas de forma gostosa, que mexe com a libido feminina. Eu mesma posso dizer que o livro deu uma esquentada no meu casamento, rsrs.

Acredito que toda mulher com o mínimo de romantismo se apaixonou por Christian. E não é delicioso viver emoções no campo da fantasia? Ora, quem nunca pensou em ser amarrada e estar totalmente à mercê dos carinhos do parceiro? Será que não é gostoso levar um tapinha na bunda no auge do ato sexual?

Por isso e muitas outras razões que não posso dizer, senão eu estrago a leitura de quem não leu, recomendo fortemente a trilogia. E aguardo ansiosamente dia 15 de novembro, que será o dia do lançamento do último livro.

E aí, quem leu? Quem gostou? Quem não gostou, por quê? Deixa um comentário pra mim, eu vou ADORAR!

Beijo grande!